domingo, janeiro 06, 2013

A DESORDEM


(42).
Agora! Pousam penas ao meu acento.
Agora! Deitam no descanso da sorte.
Agora! Jogam ao ver batinas brancas.
Agora! Trouxeste o canto da desordem.




Autor: Mendes Israel Xavier

                                              MUNDO


(41).
A falta de vida trouxe-me estas melodias. 
Melodia se assiste em canto vinil,...
Das frestas, algo sussurrava, vinham temas.
O sol de vidro sobressaia cada vez quadrado era.
Curiosidade que entre, fazia dos minúsculos,...
Espaço!  Que pequena pedra parecia mundo.



Autor: Mendes, Israel Xavier
 



SOBREVIVERA






(40).
Fantasiei outra vida nos afagos do sono.
De que este nada há virar personagem...
Quem imagem! Sobrevivera sobre outros.
Em que possa florescer de lua virgindade.
Na fome assim, rosas cheiram mais fortes.
 


Autor:  Mendes, Israel Xavier
 

 MASTRO




(39).
Não te concede sombra, o clarão da fome...
Queira do mastro proa, se o mar não há.
Quem mestra tem rosas de cristais,
Fartas nuvens mortes jamais.
 

Autor: Mendes, Israel Xavier


                                                                                                
 SOLIDÃO


      (38).   
Floresta que cedia o verde escuro do dia.
E, agora ainda cede á fundo dia...
O sal á doce, água de quem te cobre.
E acorda sem rejeição luz fria,
Sem estender forças encontrada solidão.


Autor: Mendes, Israel Xavier



Marinheiro



(30).
Marinheiro ao mar,...
Que pirata disse-nos:
Caiam-se á braços, sobre velas...
Que o mar estaria petulante.

(31).
Marinheiro ao mar,...
As barras das ondas batam longas,
A nosso ver, ultrapassam...
Na postura, sobe os cordéis.

(32).
Marinheiro ao mar,...
Perdeste o suor no sal das marés,
Mas, silencie o odor em ti salvar.
E releve o mar á canção dos deuses.

(33).
Marinheiro ao mar,...
Destinam-se o cansaço, palavras curtas.
Curvas ao mar, porque a vida não te pertence.
Mas cala-te, a flutuar do cedro onde navegastes.

(34)
Marinheiro ao mar,...
Dormires á joelhos cruzados e, de dedos tortos!
Há certeza, de ser julgado por viver nas águas?
Bastardo! Sonha com sereias no amarrado.
Marinheiro de pirata morre assim.



Autor: Mendes, Israel Xavier



A ORDEM




(29).
Implore a voz, dar o mundo á te clamar.

Leve a pedra dos raios há te pesar,

Cante a voz do mestre e saberá.

A ordem do mundo que chorou.







Autor: Mendes, Israel Xavier