domingo, janeiro 06, 2013



Marinheiro



(30).
Marinheiro ao mar,...
Que pirata disse-nos:
Caiam-se á braços, sobre velas...
Que o mar estaria petulante.

(31).
Marinheiro ao mar,...
As barras das ondas batam longas,
A nosso ver, ultrapassam...
Na postura, sobe os cordéis.

(32).
Marinheiro ao mar,...
Perdeste o suor no sal das marés,
Mas, silencie o odor em ti salvar.
E releve o mar á canção dos deuses.

(33).
Marinheiro ao mar,...
Destinam-se o cansaço, palavras curtas.
Curvas ao mar, porque a vida não te pertence.
Mas cala-te, a flutuar do cedro onde navegastes.

(34)
Marinheiro ao mar,...
Dormires á joelhos cruzados e, de dedos tortos!
Há certeza, de ser julgado por viver nas águas?
Bastardo! Sonha com sereias no amarrado.
Marinheiro de pirata morre assim.



Autor: Mendes, Israel Xavier

Nenhum comentário:

Postar um comentário