Marinheiro
(30).
Marinheiro ao mar,...
Que pirata disse-nos:
Caiam-se á braços, sobre velas...
Que o mar estaria petulante.
(31).
Marinheiro ao mar,...
As barras das ondas batam longas,
A nosso ver, ultrapassam...
Na postura, sobe os cordéis.
(32).
Marinheiro ao mar,...
Perdeste o
suor no sal das marés,
Mas, silencie o odor em ti salvar.
E releve o
mar á canção dos deuses.
(33).
Marinheiro ao mar,...
Destinam-se
o cansaço, palavras curtas.
Curvas ao
mar, porque a vida não te pertence.
Mas cala-te,
a flutuar do cedro onde navegastes.
(34)
Marinheiro ao mar,...
Dormires á
joelhos cruzados e, de dedos tortos!
Há certeza,
de ser julgado por viver nas águas?
Bastardo!
Sonha com sereias no amarrado.
Marinheiro
de pirata morre assim.
Autor: Mendes, Israel Xavier
Nenhum comentário:
Postar um comentário