LÁGRIMAS ÚMIDAS
(179)
De tuas lágrimas úmidas...
Há de te banhar do amor sólido
Olhar frio há de conquistar.
(180)
De tuas lágrimas úmidas...
De amor sofrido olhar sólido
De págimas não correspondidas.
(181)
De tuas lágrimas úmidas...
De amor perdido sem saborear à sorri
De lábios transparentes de olhar mudo impuro.
(182)
De tuas lágrimas úmidas...
De amores azuis mares marcariam
De pomar florido doce sorriso
Jamais a areia tristonha do luar.
(183)
De tuas lágrimas úmidas...
Por não desejar teus lábios
Pedra seca do paladar brotaria.
De tuas lágrimas úmidas...
Do sal queira abençoar minhas sede
Do doce jamais adoçara tua vontade.
(185)
De tuas lágrimas úmidas...
De pouco olhar profundo
Das minhas mãos te toco
Do sólido frio que te encontro
E lágrimas voltam a chorar no meu mundo.
AUTOR: MENDES, ISRAEL XAVIER.
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